O Itaú BBA elevou a recomendação para a ação da Taesa (TAEE11) de underperform para market perform.
O banco também elevou o preço-alvo da Taesa de R$ 35,90 para R$ 36,70, impulsionado por uma TIR mais atraente.
A ação da Taesa caiu 4% no ano, em linha com o Ibovespa, devido a altas taxas de juros e um fraco IGP-M.
O BBA prevê um rendimento de dividendos de 6% para 2024, 8% para 2025 e 2026, e dois dígitos após 2027.
A empresa anunciou uma redução no payout para 75% em 2024, mas espera aumentar para 90% em 2025 e 100% em 2026.
Um alto rendimento de dividendos é fundamental para a Taesa, pois 55% de sua base de acionistas são investidores de varejo.
O BBA não está preocupado com a alta alavancagem da Taesa devido ao modelo de negócios de baixo risco da empresa.
Analistas projetam uma dívida líquida proporcional/Ebitda de 4,1 vezes para 2024 e 3,2 vezes para 2027.
A Taesa planeja investir R$ 3,2 bilhões em projetos greenfield e brownfield entre 2024 e 2027.
A Taesa expressou interesse no leilão de transmissão de setembro e participou de leilões anteriores.
O BBA elevou as estimativas de lucro líquido em mais de 15% para 2024 e 2027, devido a uma taxa de imposto efetiva mais baixa.
A equipe de análise espera que a taxa de imposto efetiva caia para cerca de 7 e 8% nos próximos cinco anos.
Esses benefícios incluem a aceleração do uso de prejuízos fiscais e menor taxa de imposto para concessões.
Para 2029 em diante, o banco projeta uma taxa de imposto efetiva média de cerca de 15%.
No modelo anterior, o BBA considerava uma taxa de imposto efetiva mais alta devido a expectativas legislativas.